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Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi - A crueldade molda um psicopata como herói (+18)

Ae pessoal, tudo certo? Vamos começar a falar na MB de obras +18, ou seja, mais polêmicas e "safadeenhas" ( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)...

Nada melhor que começar com polêmicas de alto nível, justamente com uma obra criticada por todos: Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi.

Olha que protagonista machista, abusador, vou cancela... olha que traço bem feito, melhor não

Obra de Rui Tsukiyo (história) e Souken Haga (arte), é publicado desde 2017 na revista Young Ace Up, é uma adaptação de uma Light Novel em publicação do mesmo ano. Também tem uma adaptação em anime que estreiou nesta temporada pelo estúdio TNK.

"A tragédia de Keyaru começou no momento em que lhe foi concedido o título de "Herói Curandeiro". Embora sua habilidade de cura fosse de alto nível, ele não tinha capacidade ofensiva, então o seu grupo o considerou uma ferramenta em vez de uma pessoa. A maga mais forte, a princesa Flare Arlgrande Jioral, o viciou com uma droga que o fez perder sua sanidade e ele se tornou um brinquedo para ela e os outros membros do grupo.

No entanto, na batalha final, Keyaru vira o jogo e usa suas habilidades para retroceder o tempo para quatro anos atrás. Agora, suas memórias permanecem intactas, mas as de seus torturadores não. Com uma mentalidade distorcida, Keyaru parte em um caminho de vingança, satisfazendo seus desejos e mostrando o verdadeiro poder do Herói Curandeiro".

O universo de Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi é perverso, imoral e corrupto. Os heróis não são o símbolo da justiça e bondade. Suas ações são longe disso. A luxúria e o abuso físico e psicológico é totalmente normal neste mundo. Para piorar, aqueles que se relacionam sexualmente com algum herói, acabavam ficando mais poderoso, aumentando sua mana e força.  Keyaru não queria ser herói, era um bom rapaz que queria apenas viver tranquilamente na vila que nasceu, mas o destino não quis assim e o mesmo acaba sofrendo os piores traumas possíveis para ficar mais forte, e ele consegue. Quando ele volta quatro anos atrás no tempo, ele sabe todos os atalhos para ser o mais letal dos heróis.

Muitos podem achar exagerado, mas esse é um dos pontos mais legais da obra. Um usuário de magia de suporte sendo bizarramente perigoso, a ponto de não ter inimigo que o intimida.


O desenvolvimento da obra é polêmico e forte. O autor literalmente é fiel ao universo criado, ele não se preocupa em ser polêmico. Não há muitas mortes, mas a vingança e o ódio é algo que é sempre o foco, por isso ele abusa em cenas polêmicas com muita violência e sexo, sim a obra tem muitas cenas de sexo.  O clímax dos arcos, que são as execução das vinganças, são recheadas de cenas fortes. O que com certeza irá causar a revolta de muitos leitores. Porém como disse, tudo condiz com o universo criado em Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi, algo muito parecido com o que acontece com o consagrado Game of Thrones. 

As cenas de estupros não são explicitas como a famosa cena de Goblin Slayer, e nem chegam perto das cenas de sexo, que são bem explicitas. 

Os personagens podem ser divididos em três categorias: Keyaru, o protagonista vingativo e revoltado, que tem um ótimo desenvolvimento; os personagens "vilões "que são os personagens que Keyaru quer se vingar (como Flare, Norn, Kureha, etc.); e as personagens do harém do personagem como Setsuna e Eve, são menos desenvolvidas, servindo apenas para suporte do desenvolvimento do protagonista . 

A arte de Souken Haga é maravilhosa, os traços são belos e os cenários bem feitos, mas como é um mangá +18 o fanservice e cenas ecchi dominam a obra.

Finalizando, Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi não é um mangá ruim e detestável como muitos falam, é um mangá com uma história interessante, mas não espetacular, para um nicho específico (punheteiros e sadistas) que gostam de uma história com cenas mais fortes. Particularmente tem algumas cenas mais forçadas e com situações grotescas mas nada que não me faça indicá-la.

Nota: 7/10

Bem é isso, espero que tenha tirado algumas dúvidas, se você é "safadeenho", não me mate ou se é "politicamente correto", também não me mate. 

Até a próxima!

Fabio Caparroz

Fabio Caparroz

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