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Battery: História apressada que não leva a lugar nenhum.

Obra de Atsuko Asano que levou ao escritor a ganha 2 prêmios, Battery é a obra que iremos falar hoje. Battery teve diversas adaptações e vamos focar apenas na versão para anime, ok? Não tive contato com nenhuma outra mídia. então não irei fazer comparações. Um relato de quem pegou o anime e começou a assistir.


Lançado em 2016 com 11 episódios e produzido pelo estúdio Zero-G, Battery é um anime esportivo sobre beisebol com apenas uma temporada. Uma pequena sinopse:


”Com apenas 12 anos, Takumi Harada já é aclamado como um arremessador de beisebol prodigioso. Mas quando sua família se muda para a cidade de Nitta, Takumi não tem escolha a não ser se juntar ao time de beisebol não qualificado de sua nova escola. Esse desenvolvimento tem pouco efeito sobre o garoto, pois ele acredita que é mais interessante se esse clube sem nome se tornar uma potência devido à sua presença. No entanto, devido ao seu talento avassalador, Takumi precisa de um apanhador capaz de acompanhar seus arremessos. Suas preocupações logo se acalmam após conhecer Gou Nagakura. Como fã e colega de escola, Gou está ansioso para provar que ele não é um simples apanhador, mas um jogador habilidoso o bastante para captar os arremessos de Takumi. 

No geral gosto de pegar animes de esporte com modalidades não muito conhecidas para que eu mesmo possa aprender sobre o assunto, e Battery já começa errando nisso. Quem chega de paraquedas e simplesmente pega a obra para assistir, se depara com um anime de 11 episódios que simplesmente não te ensina ou explicada NADA sobre o esporte em questão. É OBRIGATÓRIO? NÃO! mas praticamente todos que eu já assisti, desde Sumô (Hinomaru Zumo) a Rugby (All Out!), tive uma explicação prévia e até grande sobre o esporte.

O anime começa muito morno, simplesmente nem sei porque continuei de cara, provavelmente porque tenho mania de não  ”dropar’‘ as obras que começo, na esperança de me surpreender mais pra frente com o desenrolar da história. Battery não fez isso.

Ainda sobre o fato do anime ser sobre beisebol e não explicar praticamente nada sobre. Apenas no sétimo temos um indicio de partida. São 6 episódios até o anime te mostrar uma partida de beisebol emprovizada e sem nenhuma emoção.
Tem mais brigas e socos do que partidas de beisebol em Battery, sim, não estou de brincadeira. Harada e Go brigam simplesmente a cada 2 capítulos. Lá pela metade da temporada somos apresentados a uma nova escola que tem dois alunos que acabam aparecendo bastante na trama, porém é criado uma rivalidade em cima disso TÃO mas TÃO do nada que você não consegue se importar em nada com aquilo.

Tirando o fato de que o Harada é um cara que eu mesmo teria vontade de sair na porrada, simplesmente o protagonista mais seboso que eu já tive o azar de acompanhar durante um anime, sem dúvidas. Uma pena o irmãozinho dele não ter sido aprofundado em nada. E por ultimo ponto, a animação. É bastante OK em boa parte do anime, como a trama é muito arrastada e lenta, quase não tem ação e quando tem, nada demais. Algo que realmente é muito perceptível é o quanto os personagens são parecidos, nossa parece que é o mesmo rosto com cabelos ”diferentes”.

Battery é um anime de beisebol que não tem explicada nada sobre o esporte, não tem leva a nenhuma partida relevante do esporte, com um protagonista insuportável e seboso que parece nem gostar do esporte. Personagens mal desenvolvidos e até vazios de background, animação normal e com um final com praticamente nada a dizer. Talvez se de 11 EPs o anime tivesse 24 episódios talvez fosse possível ter mais sentido e desenvolvimento da obra. Se eu recomendo? Não, tem muita coisa melhor. Pra falar que nada presta, a OP de Battery é ótima. Confiram



Não gosto de trailer de animes, muito das vezes deixo de assistir por não ter sido pego pleo trailer, então esse mesmo eu não. Mas com certeza se tivesse visto, não teria pego Battery para assistir.


Paulo Lemos

Paulo Lemos

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