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[CRÍTICA]: Fort of Apocalypse #01


                                                                   Fort of Apocalypse

Chegou ontem nas bancas de São Paulo o lançamento de março da Editora JBC: Fort of Apocalypse (Apocalypse no Toride). Mangá completo em 10 volumes dos autores Kazu Inabe e Yu Kuraishi.

Sinopse: A tensão é total. O mundo foi tomado por uma epidemia zumbi fulminante. O fim se aproxima e não há para onde fugir. Trancafiados em um reformatório para delinquentes, um grupo de jovens irá descobrir que a prisão pode ser o único lugar seguro na face da Terra em Fort of Apocalypse.


Culpado por um crime que não cometeu, Yoshiaki Maeda foi transferido para o Instituto Shouran, uma instituição de correção de menores infratores, que reúne os piores delinquentes de toda região Sudeste do Japão; e o jovem Yoshiaki se vê cada dia mais desesperado diante da violência desenfreada dentro dali. Porém, certo dia, o Instituto é invadido por um ser que, mesmo depois de morto, continua a se mover para devorar os vivos – sim, zumbis…! Abrem-se as cortinas do espetáculo macabro dos marginais pela sobrevivência!!

Crítica:

Mais um mangá de zumbis chegando para ser publicado nas terras brasileiras. Acho que todo mundo sabe que a HQ e a série The Walking Dead abriu as portas para a temática em todas as mídias e vem conquistando grande audiência mundial e chegou a hora das editoras nacionais querer lucrar em cima deste gênero que gera grande curiosidade e histórias de qualidade na maioria das vezes. 




O novo mangá da JBC conta as desventuras do protagonista Yoshiaki Maeda, um jovem que, acusado injustamente, é condenado por um assassinato e vai cumprir a sua pena de prisão perpétua no reformatório para jovens delinquentes chamado Shouran. Só que, aparentemente, ele demonstra ser uma pessoa incapaz de ter cometido tal ato e agora vai ter que aprender a se virar e conviver com bandidos e criminosos da pior espécie. 

Logo na sua chegada ele é recepcionado pelo diretor do presídio e direcionado para a Sala 04, a cela onde ele terá que passar o resto dos seus dias, junto com mais três criminosos que serão seus companheiros de convívio.

O mangá mostra inicialmente todo o estranhamento e desconforto que o Maeda sentirá em ter que se habituar num local com gente perigosa e que não se pode confiar. 


Mantendo a fórmula dos mangás tradicionais, cada um dos seus companheiros de cela tem uma personalidade marcante: tem o jovem inteligente que está sempre um passo à frente dos outros; tem o bad boy mal encarado que não pensa duas vezes em ter que resolver seus problemas no braço; e o terceiro é um jovem psicopata que sente aparentemente prazer em matar e talvez este novo mundo seja o ideal para ele conviver.


Para quem achava que a vida do jovem Maeda já estava complicada demais, surge o inesperado! Um jovem é preso nos metrôs do Japão por um policial, e no momento em que estava sendo direcionado para a delegacia acaba mordendo alguns policiais que tentavam controlar a situação, e aparentemente esta mordida é o estopim para o apocalipse zumbi no Japão. Depois é mostrado o Japão já tomado por estas criaturas que buscam se alimentar de carne humana. 


Com o apocalipse já tomando conta de todo o País uma hora os zumbis chegariam ao Centro de Correção para Jovens. A invasão acontece e é o que veremos neste novo mangá da JBC através dos olhos do jovem Maeda. Como será que estes quatro jovens da Sala 04 irão se comportar em frente a esta situação inesperada e curiosa, onde terão que prezar mais pela vontade de sobreviver, e esquecer das velhas regras da sociedade, se adaptando a este novo mundo repleto de medo e terror. 


Um fato que achei interessante no mangá é que imaginei que pelo menos as primeiras edições se passariam totalmente no presídio, com eles tentando primeiramente entender a situação e se defender do ataque zumbi, mas o que acontece é exatamente o contrário, em que os quatro resolvem sair da falsa segurança que os muros prometem e decidem visitar a casa de suas famílias em busca de sobreviventes. 


O mangá deixa um gancho interessante e curioso no final da edição que remete totalmente ao filme Guerra Mundial Z e que realmente me deixou curioso para ver como o mangá vai se desenvolver na edição 2. 


Na minha opinião a história se passando fora do ambiente prisional fica bem mais interessante de acompanhar, pois as possibilidades de combate e de situações fica maior para os leitores e o autor consegue, se tiver criatividade, desenvolver uma melhor história ficando fora das amarras de um ambiente fechado. 


A arte eu considerei genérica e bem mediana, em que alguns personagens e zumbis estão meio fora das proporções humanas reais. Esperava uma arte um pouco mais detalhada e realista, mas acho que com os próximos números ela pode ir se aprimorando e criando uma identidade própria para o mangá. 



O papel da edição é o bom e velho papel jornal que acaba deixando a edição um pouco mais barata que os outros títulos da JBC, o que me agrada. Levando em consideração o conjunto da obra dou nota 7 para o mangá, e caso tenha a oportunidade gostaria de ler a continuação desta saga zumbi da JBC. 


 Fort of Apocalypse
 Autores: Kazu Inabe e Yu Kuraishi
Qtde de volumes: completo em 10 volumes
Formato: 13,5 x 20,5 cm
cerca de 176 páginas no 1º volume
Preço atual: R$14,90
Periodicidade: Mensal
Distribuição: Nacional
Classificação etária: 16 anos

E aí? O que vocês acharam da crítica? Gostaram? Pretendem colecionar? Ficou alguma dúvida em relação a edição 1 que gostariam de tirar ou debater na Mangás Brasil? 

 
Mangás Brasil

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